quarta-feira, 10 de novembro de 2010

no meu eu indo de volta pra casa


No meu eu, hoje, calado... não há histórias, não há sedução, não há contrastes, só uma caixa de pandora que ouso dizer ser minha, minha sina, meu fado... que de heroico não tem nem um pouco.
Só que essa semana não é uma das mais fáceis.
é uma daquelas na qual a alama dói, e as lágrimas caem e não há ninguém para entender o que se passe aqui dentro.
Um ano se foi. E a pergunta que fica em mim é se ele somente se foi ou se com ele ficarão momentos inesquescíveis. Meu sentimento opta pelo segundo. É que de repente um misto de emoções tomaram conta do meu corpo e me mostrou mais uma vez minha incapacidade, porque sou humano, e ser humano dói.
Já dizia o poeta que tudo vale a pena... enfim, quero acreditar e quero acreditar também que navegar é preciso sempre, mesmo que não se saiba o destino... pegue nos remos, e siga.
Quero acreditar também que chorar é preciso que lágrimas são os limpa-vidros das nossas melhores janelas, os olhos.
Não queria eu ser um mero retirante, porém, costumeiramente, retiro-me da vida de alguns e depois rebate em um mim um sentimento que questiona as minhas pérfidas ações e vejo que desejaria que aquela pessoa estivesse lá ao meu lado. As pessoas costumam deixa esse misto de saudade e de incerteza, que seja. É ele quem faz doer os meus fins de anos...
O que pode um ser fazer dentro de sua angústia?

Na maioria das vezes, como diz um amigo meu, eu costumo guardar esses sentimentos e deixar transparecer apenas pelo olhar, quando mexo os olhos de baixo para cima numa tentativa de reerguê-los. Desse meu amigo sinto saudades!

Sinto que de algum modo, da minha vida já sinto saudades....