sábado, 14 de maio de 2011

Without myself

Em vão me vem à mente uma pergunta estridente até...
sobre a vida, sobre o viver, sobre essa humanidade louca que me cerca, sobre as atrocidades cometidas por elas, mas ao mesmo tempo, sobre o o meu amor doentio por esse ser que se chama homem, o qual demonstra em suas ações total descontrole...

Sim, eu sou esse descontrole, sim, eu sou esse eterno ir-e-vir dentro da minha proópria vaidade e promiscuidade ferida pela cerca dos olhos alheios que invadiram os meus.
Sim, um ser, um ser doentio, arrogante, que ultrapasse o próprio espelho na tentativa de alcançar a si mesmo.

Que aponta no outro aquilo que me incomoda em mim mesma...
Que ser sou eu? Por que jogar, oscilar, entre sentimentos tão perigosos de amor e ódio? Por que buscar o equilíbrio quando tudo já está perdido dentro de si mesmo....

EUUUU SOUUU O próprio vício de mim mesma, a p´ropia coragem defendida em atos de fugacidade! EUUU SOUUUU aquela que já viveu tudo, chorou por todos, encantou o mundo, desencatou a sí própria e se perdeu no etéreo onde o amor, a cumplicidade, a utopia não há.

EUUU SOUUU aquele compromisso deixado de lado por reconhecer ANTES DE VIVER em si tudo que é necessário viver que viver já não é preciso, que amar é doença, que o mundo é horrível, que os sonhos em si mesmo não se tornam realidade... Que a espera é inútil e doentiia




















PORRRRRRRRRRRRRRRRRRQUE SE EU GRITASSE, NINGUÉM me ouviria...
Porque um dia o mundo foi meu e eu o mudava, eu o modificava, eu me transportava...
Eu sou o Álvaro, eu não sou nada... e no meu querer mudar tudo aquilo que está em miinha volta continuo sendo nada... continuo não sendo tudo...

COMO pode o choro vim em circunstâncias estranhas demais?
Como pode o resto do mundo se fazer feliz diante de todas as crises já instaladas nele?
Como pode alguém sonhar no vão de tudo que há em si mesmo?

Choram, hoje, não só Marias, como também todas as Alices que vivem em mim, que vivem em pedacinhos de espelhos que junto me compõem... Choram, hoje, não só as Clarices, como também todos os meu sonhos-Pessoas.... Choram, hoje, todas as minhas partes napoleaninas e cesaristas!
CHOOORAM, choram, depreciam, degredam-se em mais pedaços meus que ficam no caminho...
Que vão sendo jogados ao mar...
Que vão sendo usufrídos pela energia um dia tida... que me fora arrancada pela própria história dela...

EU AMO, eu me apaixono, eu consteto, eu vejo, eu observo, eu quero estar dentro, mas no fundo o que faço, apenas, é ver a vida passar diante dos meus olhos... estou num camarote, estou a área vip das alucinações, das quedas, das paixões, dos degredos, de mim mesma... e do nada.

PRECISEIII reconstruir-me várias vezes para me compreender dentro de cada um deles... precisei chorar e arrancar-me a alma para corroborar a sua realidade infâme. Ela existe.
Ela existe?

Somos Anjos Negros de nós mesmos... Somos dententores psicológicos daquilo que queremos que não assumimos para o mundo... Sofremos numa roda gigante, e o pior dia é sábado.
O que é hj a bipolaridade.... o que se pode chamar de doença? Estamos no mundo inteiro todos doentes...
E qual a nossa doença?
Estamos no senso comum preso ao nosso psicológico, irreal... que é a própria realidade.

Se antes de Freud éramos mais felizes ou não, não saberei. Talvez, fôssemos apenas mais iludidos na irrealidade e tentávamos apagar o verdadeiro.

De fato, a verdade, o verdadeiro nos tira a máscara, nos reavive e nos indica ou a vida ou a morte...