quarta-feira, 14 de outubro de 2009

"O fato é que não existem melhores
performances de si mesmo, que nem eu havia dito anteriormente.
Desempenhos, simplesmente, não podem ser comparados, sabendo que a cada dia estaremos diferentes. Mas de qualquer forma, ainda, posso dizer, estou curada de mim mesma. Já não possuo a patologia do adeus, nem a epidemia do até logo. Hoje, posso parar no tempo, olhar fixamente para a chama de uma vela, e me espelhar em sua constante mudança, assim estudada por Heráclito, ou posso apenas me fixar diante de um espelho e ver como estanquei no tempo durante anos à espera remota de um milagre. Talvez aquele que mudaria minha cabeça, fazendo com que eu desistisse do fantástico. Obrigada, Deus. Sem a sua fiel ajuda, talvez eu nunca saberia que aquele extraordinário que eu tanto procurava está no mais ordinário de todos os meus dias."





sexta-feira, 25 de setembro de 2009

A minha verdade inconveniente...


[FOTO DE SP. QUANDO FOMOS FAZER O CURSO...]


eu escuteii... sons diferentes...
EU escutei a verdade inconveniente. A pior delas. A minha.
Por onde passei, deixei pedaços de mim. Hoje sinto falta de todos. É como se um vazio conseguisse entrar dentro de nós e nos consumir aos poucos.
Sim, eu tenho. Tenho rezado muito para que ele não me diminua aos poucos...

Percebi, ultimamente, a tamanha depressão pela qual entrei com tanta facilidade. Não foi pela bebida, não foi por um amor, não foi pelas drogas. Foi por mim mesma. Bem, mas não quero falar dela. Porque é INCONVENIENTE citar problemas... ou talvez, o blog seja feito para isso. Mas, agora, não importa.

Hoje, em particular, usá-lo-ei para contar meus passos... Estou sentindo falta de São Paulo. Nunca pensei que sentiria tamanha falta por ser apenas mais um número que completa os 18.000.000 de habitantes. Sempre pensei no reconhecimento, porém ao entrar em contato rápido com pessoas diferentes e de diferentes crenças e que podem fazer o que quiser (ou melhor, podem seguir suas convicções - diferente de sair fazendo idiotice), deparei-me comigo mesma. É o meu lugar...

Quero ser um pássaro... Mas um pássaro que segue seu caminho. Às vezes, encontra-se com o bando, mas que na maioria vai desviar...

Quem sabe me colocando na terceira margem do rio eu não me encontrarei? Não, para. EU não estou falando de "me encontrar" como quem faz um orkut agora e fica se colocando como o perdido inocente. Estou falando de uma visão mais aprofundada de mim mesma. De sentar sozinha e observar.

Eu posso até tentar esconder de mim, porém o final é de fato algo que já sei. A todo momento me pego com esses pensamentos, e eles têm acontecidos. E quando me aprofundo neles, descubro meu limite e me mostro a mais fraca possível que clama pela presença do Senhor. Só ELE pode me ajudar...
Não quero livros de auto-ajuda. Quero é viajar pelo mundo, pela África e conhecer pessoas. Aliás, nem necessita ser ela mais. Descubri que no meu Brasil há muitos "Brasis", se é que conseguem acompanhar meu racicíonio. Aqui estou muito bem. "Minha terra tem tesouros, que infezlimente não são encontrados em lugares todos...." E assim por diante segue-se a paródia do Malandro. Nesse mesmo estado onde resido, encontro aqueles que estão desencontrados... De si mesmo. Aqueles abandonados pelo Estado [é, a instituição mesmo].]

Finalizando... Hoje um texto meio sem nexo, mas é como se encontra minha cabeça...
Estatística: mais da metade da população mundial entrará em depressão no século XXI.
CONSELHO: Reze.

A minha verdade inconveniente...

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

diários...


E ao som de Jules Massenet, recomeço meus escritos. Bem, ontem posso dizer que meus sentimentos estavam sendo direcionados à uma Revolução. Algumas fotos, obras, realmente conseguem fazer com que eu reflita mais sobre certos assuntos. Ultimamente, posso afirmar que as pessoas têm me chamado bastante atenção. Suas ações, seus gestos, seus trejetos, seus armamentos. Sim, armamentos. Algumas fazem do dia-a-dia uma verdadeira batalha entre ela mesma e o que virá a acontecer. Porém, aqui, deve ser feito um parêntesis (algumas fazem de seus dias batalhas, mas é porque a vida ensinou a essa pessoa que para ganhar e se sentir bem, deve lutar. Enfatizo: lutar.) As coisas não vêm fácil para aqueles que as querem, ou pior ainda, não vêm fácil para aqueles que precisam. Desfazendo o parêntesis. As pessoas, sim, elas têm me chamado a atenção.

O meu desejo era sair por aí com uma câmera fotográfica registrando cada um de seus gestos. Pois cada um carrega consigo algum motivo. Um estranhamento, um desconforto, um suor, um trabalho, uma história de felicidade, uma boa notícia, uma má, uma história triste.

Outro parêntesis. Ultimamente, tenho muito me calado. Será a falta de palavras diante da realidade? Será a falta de mim mesma no meu próprio eu insano? Será as ruas vazias, ou pior, as cheias nas quais eu me sinto vazia?

São tantos questionamentos e apenas um caminho: continuar seguindo.

Ouvi uma vez, e não me esqueço: "o homem não é homem sem suas incertezas, dúvidas. sem elas, ele pode ser qualquer outra coisa, menos homem." Concordei com a tal fala, e logo me calei. Tranquei-me dentro delas mesmas, as dúvidas. Certeiras dúvidas. Relativas dúvidas. Elas mexem comigo...

Um dia, ah, um dia, usarei esse blog para contar verdadeiras histórias, relatos de pessoas... Posso ficar louca. O que é bastante fácil.
Mas irei escutá-los. Será o diário comum delas. E meu. Os meus desejos. O meu tudo em volta de qualquer nada. A minha melhor parte distribuída para os grandes que a usarão para nada. Por isso, ei de redistribuir-me para os pequenos e muitos...

Embora tenha caminhos prontos para me reecontrar, sei que posso perder-me. No entanto, eles estarão lá à minha espera. Já que muito irei esperar para chegar até eles.

sábado, 29 de agosto de 2009

Será que é difícil entender?


"Viver é uma arte..."

Tenho que me curvar diante dessa frase... Hoje me pegaram desprevinida com ela. Você erra, você acerta, você volta, você vai, você está livre dos outros, mas ainda assim continua acorrentado nas suas concepções antigas. Talvez isso seja bom, quem sabe. Talvez suas concepções antigas do mundo serão aquelas que irão te guiar para o mundo futuro. Talvez elas somente irão lhe acorrentar impedindo-o que chegue na verdade (o que eu vou ter que repetir: verdade é totalmente relativo). Viver com essa dúvida? Viver sem tê-la? Viver por escolhas. Viver em caminhos... Segui-los. Viver é de praxe e um total "clichê" admitindo-se: uma arte.
Diante de tantas dúvidas, as escolhas e as saídas dos muros são essenciais. Embora o conceito para essencial seja tão complexo, peço para que admita o primeiro que vier à sua cabeça. O problema é: o que escolher. A simples base, o início...

E vou fazer um pedido agora: não tirem a música de mim. Não... Isso seria o término.
"Vem, meu amor, as flores estão no caminho... Vem, meu amor, andar comigo..."

quinta-feira, 27 de agosto de 2009


Antes de tudo, eu sempre gostei de blogs... É fácil identificar um adorador de blogs, porque com qualquer música ele se sente angustiado querendo estar à frente de um computador escrevendo. Essa minha necessidade é apenas umas necessidade passageira, pode ser, mas quero aproveitá-la enquanto posso. As palavras vêm com certeza facilidade. O barulho das teclas me coloca bastante empolgada. Algo que gosto. Sempre pensei que a vida deve ser encarada de frente, mesmo que sua frente seja as costas [o medo], mas encare-a. Pode pensar, é óbvio, que estou só escrevendo porque não tenho para quem falar tudo isso. A escolha é sua... Prefiro eu pensar que assim me sinto bem. E o tempo passa rápido... Tanto a ser dito. Não há tempo suficiente.

A verdade
Bem, falar sobre ela me coloca em uma situação pertubadora, porque à frente dela, TUDO se torna exatamente relativo. Até a palavra "extamente". Seria a verdade uma forma exata da relatividade? Bem, quem sabe... Ela coloca os homens como mentirosos e também como os verdadeiros. Mas o homem seria apenas isso?

O desejo
Vários... Inclusive o de colocar uma mochila enorme nas costas e me mandar. Para onde? Isso seria o que menos me importaria, no entanto agora tenho me importado. O fato de querer sair de onde está é comum a todos. O incomum é saber para onde vai e o que vai fazer quando chegar lá. Na minha lista, não seriam as duas prioridades, mas futuramente, pedrinhas em meu sapato.
Outro? O de estudar, ler, me interar no mundo... Descobri a existência de verdadeiras pessoas, aquelas que possuem histórias (com H) para me contar... Tudo bem, aceita as estórias também... Quem sabe um pouco de invenção não vai me fazer dormir em uma noite fria...

Uma palavra
Não... eu não a possuo, porém não me indigno. Acho fantástico a existência da prórpia ausência de apenas uma palavra. Digno-me com a forte presença de várias outras... Elas vêm com o momento, e com o momento se vão... Elas contam histórias... Pertubam-me. Mas o mais intrigante delas: elas me mudam com certa facilidade irreconhecível...

O título
O título é apenas um título. Tudo bem, entendo que você pensou na palavra plágio, mas me chamo Alice e isso deve fazer algum sentindo. Nasci Alice e assim morrerei. Não sei se alma possui nome... Se tiver, quem sabe eu não continue com essa denominação... É importante? Sim. Carrega uma história. Carrega histórias, mas é um nome.