sexta-feira, 25 de setembro de 2009

A minha verdade inconveniente...


[FOTO DE SP. QUANDO FOMOS FAZER O CURSO...]


eu escuteii... sons diferentes...
EU escutei a verdade inconveniente. A pior delas. A minha.
Por onde passei, deixei pedaços de mim. Hoje sinto falta de todos. É como se um vazio conseguisse entrar dentro de nós e nos consumir aos poucos.
Sim, eu tenho. Tenho rezado muito para que ele não me diminua aos poucos...

Percebi, ultimamente, a tamanha depressão pela qual entrei com tanta facilidade. Não foi pela bebida, não foi por um amor, não foi pelas drogas. Foi por mim mesma. Bem, mas não quero falar dela. Porque é INCONVENIENTE citar problemas... ou talvez, o blog seja feito para isso. Mas, agora, não importa.

Hoje, em particular, usá-lo-ei para contar meus passos... Estou sentindo falta de São Paulo. Nunca pensei que sentiria tamanha falta por ser apenas mais um número que completa os 18.000.000 de habitantes. Sempre pensei no reconhecimento, porém ao entrar em contato rápido com pessoas diferentes e de diferentes crenças e que podem fazer o que quiser (ou melhor, podem seguir suas convicções - diferente de sair fazendo idiotice), deparei-me comigo mesma. É o meu lugar...

Quero ser um pássaro... Mas um pássaro que segue seu caminho. Às vezes, encontra-se com o bando, mas que na maioria vai desviar...

Quem sabe me colocando na terceira margem do rio eu não me encontrarei? Não, para. EU não estou falando de "me encontrar" como quem faz um orkut agora e fica se colocando como o perdido inocente. Estou falando de uma visão mais aprofundada de mim mesma. De sentar sozinha e observar.

Eu posso até tentar esconder de mim, porém o final é de fato algo que já sei. A todo momento me pego com esses pensamentos, e eles têm acontecidos. E quando me aprofundo neles, descubro meu limite e me mostro a mais fraca possível que clama pela presença do Senhor. Só ELE pode me ajudar...
Não quero livros de auto-ajuda. Quero é viajar pelo mundo, pela África e conhecer pessoas. Aliás, nem necessita ser ela mais. Descubri que no meu Brasil há muitos "Brasis", se é que conseguem acompanhar meu racicíonio. Aqui estou muito bem. "Minha terra tem tesouros, que infezlimente não são encontrados em lugares todos...." E assim por diante segue-se a paródia do Malandro. Nesse mesmo estado onde resido, encontro aqueles que estão desencontrados... De si mesmo. Aqueles abandonados pelo Estado [é, a instituição mesmo].]

Finalizando... Hoje um texto meio sem nexo, mas é como se encontra minha cabeça...
Estatística: mais da metade da população mundial entrará em depressão no século XXI.
CONSELHO: Reze.

A minha verdade inconveniente...

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

diários...


E ao som de Jules Massenet, recomeço meus escritos. Bem, ontem posso dizer que meus sentimentos estavam sendo direcionados à uma Revolução. Algumas fotos, obras, realmente conseguem fazer com que eu reflita mais sobre certos assuntos. Ultimamente, posso afirmar que as pessoas têm me chamado bastante atenção. Suas ações, seus gestos, seus trejetos, seus armamentos. Sim, armamentos. Algumas fazem do dia-a-dia uma verdadeira batalha entre ela mesma e o que virá a acontecer. Porém, aqui, deve ser feito um parêntesis (algumas fazem de seus dias batalhas, mas é porque a vida ensinou a essa pessoa que para ganhar e se sentir bem, deve lutar. Enfatizo: lutar.) As coisas não vêm fácil para aqueles que as querem, ou pior ainda, não vêm fácil para aqueles que precisam. Desfazendo o parêntesis. As pessoas, sim, elas têm me chamado a atenção.

O meu desejo era sair por aí com uma câmera fotográfica registrando cada um de seus gestos. Pois cada um carrega consigo algum motivo. Um estranhamento, um desconforto, um suor, um trabalho, uma história de felicidade, uma boa notícia, uma má, uma história triste.

Outro parêntesis. Ultimamente, tenho muito me calado. Será a falta de palavras diante da realidade? Será a falta de mim mesma no meu próprio eu insano? Será as ruas vazias, ou pior, as cheias nas quais eu me sinto vazia?

São tantos questionamentos e apenas um caminho: continuar seguindo.

Ouvi uma vez, e não me esqueço: "o homem não é homem sem suas incertezas, dúvidas. sem elas, ele pode ser qualquer outra coisa, menos homem." Concordei com a tal fala, e logo me calei. Tranquei-me dentro delas mesmas, as dúvidas. Certeiras dúvidas. Relativas dúvidas. Elas mexem comigo...

Um dia, ah, um dia, usarei esse blog para contar verdadeiras histórias, relatos de pessoas... Posso ficar louca. O que é bastante fácil.
Mas irei escutá-los. Será o diário comum delas. E meu. Os meus desejos. O meu tudo em volta de qualquer nada. A minha melhor parte distribuída para os grandes que a usarão para nada. Por isso, ei de redistribuir-me para os pequenos e muitos...

Embora tenha caminhos prontos para me reecontrar, sei que posso perder-me. No entanto, eles estarão lá à minha espera. Já que muito irei esperar para chegar até eles.