sexta-feira, 9 de dezembro de 2011


Talvez essa fosse ser o retrato mais perfeito da minha vida. Toda a expressão, todo o explodir de emoções...
Todo o chorooo, todo o amoor, toda a falta de crença misturada ao último suspiro se acreditar sempre, mesmo nunca vendo!
Todo o misto de uma vida não vivida, que parecida estar entranhada em mim, quando muito diz que vai e nunca me deixa!
Como água, tão necessária... que precisa entrar e preencher todo meu organismo.
Nunca antes, consegui ter tantas vertentes, tantas esferas, tantos pensamentos sem comunhão dentro mim.
Posso crer que montanhas andarão, porém o medo do que acontecerá no próximo minuto ainda afronta meu viver... medo daquilo que tanto tenho falado!
E quanto ao fado de ser mulher? Pesa-me na alma mais que todos os pesares...
HÁ uma ópera, há um poeta, há todos os instrumentos em mim, e eles brigam entre si...

eis aqui toda uma explosão, uma explosão secular dos meus 'eus' que não se conciliam mais e que não cabemm no mesmo lugar! AHHHHHHHHHHHHHH

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

la mer...




"La merr..."


Paulatinamente, reencontro-me num turbilhão de grãos de areia... Algo muito mais que algo havia me tapado nas incertezas vividas...
O olhar pacato, a meninice, os olhos ainda baixos... Olhos grandes, olhos que falam... Olhos que por si só já sentem a dor que virá e, por vezes, espantam-se...

Belos olhos... Ainda grandes, encontram os outros que são cerrados, canto da boca com canto da boca... A voz se altera, agora é mansa... Sim, que o mundo acabe... e que a palavra seja francesa!
Que a dor seja italiana; Que o sentir seja brasileiro; que o dançar seja argentino, e que a valsa seja vienense...

A dor é na alma. E ela é contada nos pedacinhos de sonhos que foram construídos no vácuo.

Quando se constrói uma vida e coloca-se esse projeto nas mãos do outro mas que ele simplesmente venha a detalhar mais... Aqui se foi, na verdade, foram-se anos, anos e anos...

Você veio e me desabrochou! Água, sim, trouxe água ao meu botão; mero potencial de rosa! e depois, enfim, deu passos largos para o seu futuro.


Disse a mim que não mais seria a mulher dos olhos que um dia foram moldados pelos seus, mas enfim! Sou ela e você viverá em mim pelo eterno.
Não haverá tempo, não haverá espaço, não haverá astro.

A RElação foi transcendental. Sem toque! Apenas o encontro de energias que sempre quiseram se cruzar!
Que doa, pois, como aquele ânsia que vem de dentro dos desesperados, se transforma em algo físico.
Como aquela dor que não se vê que se transforma naquela que arde e vem de dentro, limpando, retirando todas as lágrimas.

Você me colheu! Além de ter me plantado...
E depois, simplesmente, deixou-me para que outros fossem felizes pelo sorriso que você me ensinou a dar.

Sempre, sempre será! meu platonizado.

E quando em um quarto eu te escutar gritar, chorarei. Porque, simplesmente, somos almas unidas antes de estarmos aqui, que o mundo por dor e inveja resolveu separar.

Adaptei-me ao mesmo ar... adaptei-me ao mesmo ar....


E ainda depois de tudo, necessito correr... necessito saiir de mim mesma, necessito desaguarr!
Num Oceano distante.
Distante do cerrado! Distante.. distante!

A alma, heis, que sai do corpo e migra serras, e serras além mar... Meus pulmões cheios, a tosse é dolorida...
não há mais como inspirar...
e ainda assim, algo em mim explode, transcede, se esvaiaaaa GRRRRRRRIIIIIIIIIITA
MOORRE, em pequenos choros, pequenos episódios...
além mar.. alémm, muito além...

terça-feira, 1 de novembro de 2011

futuro


Agora sim... um questionamento com sanidade diante dessa nossa sociedade estagnada nos moldes que o tempo e a tecnologia resolveram implantar.
O homem as criou, no entanto, essas, estando mais fortes, tomaram o viver da humanidade e fizeram com que esta se adaptasse aquilo que a criatura primeira resolveu inventar depois.

E o que somos nós?
Aquelas pessoas que realmente queríamos ser quando éramos jovens e cheias de ideários libertadores ou simples corpos que rastejam para ser aplaudidos pelos outros que foram condicionados a esse comportamento?

É fato, estou jovem e de saco cheio de tantos adultos que vejo em depressão, nessa mesma depressão modernista e contemporânea que nos leva a teclados ao invés de nos levar às pessoas e estraga as relações interpessoais.

Nós fomos aqueles que criamos os limites para nós mesmos... Horrível, não?

Paradoxal... pensamos em tudo mas no desenrolar da fita, nos enrolamos nas consequências dela...

Desculpa te acordar, Drummond, mas não queira você se levantar para olhar o hoje...
EU É QUE GRITAREI LOUCURAS INAUDÍVEIS: NÃO QUERO SER A POETA DE UM MUNDO CADUCO! LEVANTEM-SE!

E tantas foram as frases que nos deixaram para podermos nos libertar de nossos medos e desejos não mencionados. Libertaram nossas almas para que nós as prendêssemos em cercas elétricas. Está aí, hoje correntes atravessam-nas e sufocam cada vez mais nosso eu...


QUERO RENASCER...
QUERO CRIAR, QUERO VER, QUERO CONTESTAR tantas formas convexas que nós um dia tivemos que aceitar....
Cadê as veredas nas quis um dia planejamos nossas caminhadas e passeatas ? e as revoluções? e o ardor e querer da justiça que hoje se encontra atrás de uma mesa recebendo dinheiro para se calar?

Desculpem-me, mas esse, com certeza, não é o século XXI que os gênios imaginavam que seria ou que iria acontecer.
Estamos no meio de tantos medos fazendo com que nossos sonhos se rebaixem a simples modos de viver e modo de ser feliz, que NEM nosso é.
Foi importado pela nossa incapacidade de pensar sobre...

Quanto aos sonhos, aos meus sonhos, eu os recuperei dentro de uma revolução insana para o mundo, mas totalmente coerente e coesa para mim.

Levante uma bandeira SUA (que fique bem claro), e queira você um dia ter a loucura de morrer por ela.

"O que fazemos em vida ecoa pela eternidade..."

O que não fazemos nos faz nunca ter vivido...

quarta-feira, 26 de outubro de 2011




Mais um questionário sem fundamento...
O que fazer quando aquilo que se sente é inexplicável, e você ainda escuta vozes do passado e do presente, e na verdade não as ouve?

Nesse tumulto de vida, vejo que são muitas cabeças, são muitos pensares, são muitos grãos de areia que decidem juntos formar algo estranho, uma quase forma, ou que seja uma forma deformada.
A vida tem me trazido certos paradigmas como se eu tivesse que me fortalecer de forma gradativa, mas a força ainda não tem uma finalidade certa.

Não, eu não O invejo. Só acho que ser quem Ele é, enfim, poder crEar o mundo em si, contrariar o dito de Lavoiser, sentar-se na própria atmosfera e enviar para esse novo cosmo seu filho para que possa viajar durante toda Terra deixando aqui os melhores sentimentos para a humanidade...
Enfim, é demais para mim.

Para mim, sim, que tenho me questionado sobre o próprio existir desde os oitos anos... Já se fizeram dez!
Sinceramente, não sei como tenho carregado tantas dúvidas, às vezes me sinto pesada e sozinha.

Trinta e três... trinta e três... trinta e três...a música me diz, mesmo que nao tenha voz!

E ao querer voar e mudar a teoria dos espaços.. Que garrafa é aquela que cheia de ar me transporta de mundo a mundo?

É simplesmente essa trilha sonora que não me sai. Grande escocês, grande creação.
Queria eu ser uma gota do mar diferente das outras gotas, mesmo que fosse para não conter o sal, e daí de um ser sem sal? EU já o tenho sido assim por muitos longos anos.


São pensamentos, na verdade, são ideias que tenho montado para não me perder. São frases jogadas ao vento que um dia voltarão...

Somos humanos, triste, eu sou de um pessimismo talvez até barato demais para ser citado na imensidão do SER e de seus respectivo cosmo.

mas como somos, ou poderíamos ser belos demais p/ tamanha imensidão do mundo.

e se eu disser simplesmente sobre o amar o outro? enfim, é, eu preciso mesmo é de uma valsa-vienense, de bombas, de um muro, de um martelo, de tela, de um tripé, de uma vida, de um instante, de um judeu para mudar o mundo, de um manto, de uma meia lua, de um pano branco, de uma máscara para ser arrancada, de um pincel, de sapatilhas, de olhos,de um piano, de um violino, de um pianista, de um porta-retrato,de uma tocha de um pouco mais do que indignação... de silêncio. Alguém, POR FAVOR?!

domingo, 23 de outubro de 2011

...



Sinceramente, há muitas coisas que eu queria escrever aqui...
Porém, ainda estão desorganizadas dentro de mim.
Sentimentos mal interpretados, oscilações do meus eus falíveis...
Triste compreensão do peso do seu eu, do meu eu-lírico..

Hoje, faço diferente, passo meu lápis preto ao redor dos olhos, sim, meus olhos são grandes, sei. Olho-me no espelho e na espera de que ele me responda quem eu realmente sou, já vou me moldando por si só.
Aquela mulher, que se faz à mesma figura da menina de quatorze. É UM renascer, um reabrir do olhos e um querer cuidar com tom diferente.
A maquiagem mudou.
Antes ela vivia na constância no indefinido. Agora, sozinha ela já se define...
E pinto os olhos, faço o contorno, levanto os cílios...
Os três pontos se fazem reais ao lado de cada um e na minha esfera de conquista não dele, mas de mim mesma. Havia perdido o meu amor e me deixado cegar por aquilo que sempre soube não ser o certo...

E a questão é: até quando essas oscilações se foram realidade? Até quando terei de viver na inconstância que eu mesma criei?

Várias formas nós criamos para tapar aquilo que realmente se faz presente, não adianta.
estamos cada vez mais longe de nós mesmos... e de repente, quebramos o espelho, e aqueles pedacinhos, sim, somos nós. Somos nós que com o tempo fomos desfalecendo da verdade... e deixando com que os laços da vaidade do querer ser algo diferente derrubasse toda beleza de ser quem realmente somos...

Eles se juntam, porém, há linhas entre eles, há separações, que ficarão lá no eterno e não passarão... e quando passarmos a mão, nos cortará fundo chegando ao nosso ego, aquele que nós nunca deixamos alguém tocar pela dor incessante, e até mesmo pelo medo de que um dia ela cesse por si só, parando de doer o que nos fazia vivos, porque aí sim, teremos a certeza de que somos qualquer um, qualquer coisa, menos nós mesmos... Atores sem sentimento no vão de um vida a qual nós nem nos importamos de viver...

Quando passo o lápis, eu vejo a flor novamente se abrir... é uma alusão a sentimentos meramente corrosivos, quando a toxina não são os outros, mas pior, são nossos desejos intermitentes, os desejos que não realizamos por medo de nos culpar.

e no fim de tudo, de tantas palavras ao vento... eu sei que poderia virar brisa, vento leve, poeira, junto a ti... "


quarta-feira, 19 de outubro de 2011



no more words...
I think that I've already used every words were possible to use...


Love of my life, you've hurt me
You've broken my heart, now you leave me.
Love of my life can't you see,

Bring it back bring it back,
Don't take it away from me,
Because you don't know
What it means to me.

Love of my life don't leave me,
You've taken my love, you now desert me,
Love of my life can't you see,

Bring it back bring it back,
Don't take it away from me,
Because you don't know
What it means to me.

You will remember
When this is blown over,
And everythings all by the way,
When I grow older,
I will be there at your side,
To remind you how I still love you
I still love you.

domingo, 4 de setembro de 2011

No tempo...

Somenthing in the way she woos me
attracts me like anothe lover!
I don't want to leave her now!






o/

É só saudade daquilo que não vive. Temia seriamente que esse dia chegaria, e olha e ele aí.
Sim, saudade daquilo que fiz inútil quando na verdade se fazia necessário naquele momento. Hoje o tempo não voltará para que faça valer aquele que queria ter feito numa passado conturbado.

o Fato é que algo dentro de mim explode para que as loucuras de uma vida não vivida se aflorem de maneira selvagem. É que estou cheia de seguir receitas de bolo me dizendo como fazer, como não fazer, no fim de tudo, elas estiveram me mostrando como eu deveria viver minha vida para num futuro ser reconhecida.

Quão conturbado, não? Se pra ser reconhecido você deve ser você mesmo na maior autenticidade, por que seguiria uma receita de bolo te dizendo como fazer isso?
Como não machucar os outros, mas sim, deixá-los que eles te pisem sem o menor esforço daquilo ser bom pra você.

Sim, eu queria ter colocado piercings, e até feito tatuagens, mesmo que pequenas... Queria ter bebido durante uma noite inteira, feito loucuras, ter sido jovem com direito a suas respectivas loucuras, porque pelo menos teria a desculpa de 'ser jovem', é essa a função dele, não?
SONHAR, SONHAR, SONHAR, em total demasia...

PORQUE agora, mesmo que eu sonhe, ele vai se despedaçar dentre tanta realidade.

Ah, se eu tivesse me revoltado... Saído correndo rever um amigo... Ops, eu fiz isso! rs

Eu sei que vivi, mas é que hoje, a frustração é tão intensa... Que faz com que eu questione toda a intensidade da quase vida.
E por que eu não fugi de casa quando tinha motivos só para tocar violão?

Fui tão adulta quando tive a liberdade de ser qualquer um.



Reconhecimento? Sim, sou e sempre serei a boa filha, aquela que nasceu para isso.
É insano, mas há algo em mim que busca aquilo que nunca existiu. E as águas passam tão rapidamente, em sonho, eu já tinha 19. O Fábio tinha razão. Piscarei, e farei 40.

Something in the way she moves
Attracts me like no other lover
Something in the way she woos me

I don't want to leave her now
You know I believe and how

Somewhere in her smile she knows
That I don't need no other lover
Something in her style that shows me

I don't want to leave her now
You know I believe and how

You're asking me will my love grow
I don't know, I don't know
You stick around now it may show
I don't know, I don't know

Something in the way she knows
And all I have to do is think of her
Something in the things she shows me

I don't want to leave her now
You know I believe and how

Sim, eu quero dançar a valsa vienense, quero ficar nua se necessário nas escadas do infinito só para ser retratada num quadro barraco, assim como minha minha alma, cheia de 's' encodados na plenitude de todas as indecisões e tristezas e frustrações e sonhos não realizados; e quero dançar o Ballet que deixei no pretérito e quero chorar como se o mundo fosse acabar e quebrar um copo na parede e falar gírias imbecis e cantar como louca e sair por aí sem ter que ver ninguém sem querer ver ninguém, sem que o futuro me afronte, sem que as palavras me barrem, sem as pessoas reparem...

E perder minha essência, Jamais. O que é seu e está realmente dentro de você nunca há de te abandonar... Um dia, quem sabe, volto pro meu lugar!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O que precisamos...


O que temos feito? Qual atitude temos tomado? Qual o nosso posicionamento diante de todo vida já vivida, diante do que estamos vivendo, diante do que vamos viver?

Tenho perdido aos poucos a minha insensibilidade para com a vida, e ganhando outros olhares sobre ela. Afirmo, é demais.
É demais quando já senão faz algo por si mesmo, mas pelo outro, sendo este maldade.
Tenho visto tantas coisas, não nos outros, mas em mim.
Tantas palavras em vão pronunciadas, não gerarão nada de bom aqueles que estão por vir, mas mesmo assim insisto em dizê-las.
Cansei de ter q me fazer merecedora, de deturpar minha imagem para terceiros sendo que esses para mim nada são.
A fé nEle me ajudou a ver além do me diziam sobre Ele. Não é obrigação. Não somos obrigados a ser bom, mas não seria nada mal se tentássemos, mas também nem por isso devemos ser falsos com todos eles.

Desfigurei-me pensando que o belo em si era apenas sorrir. De fato PARA ELES isso estaria certo. "Devemos nos fazer de forte sempre" porém ELES n são Ele. E isso de alguma maneira me alivia. Porque o "ter que ser" de fato quebra toda a expectativa do fazer por querer algo de verdade. Compreenda, a luz deve estar dentro, n fora em falsidade e manchas sociais.

Aquilo que é falso é por interesse, aquilo que é por interesse é vazio de si mesmo, mesquinho, fútil.

Apenas querendo ser e mostrar quem realmente sou e quais os motivos de sê-lo. Sem olhares atravessados. O clima se tornou pesado atualmente. Para onde quer que se vá, eles estão lá...
mas não se esqueça que Ele tb.





Sendo digna de demonstrar a verdade que diariamente tentam esconder, tapar, mas esquecem que carregam uma peneira, uma tela, por a luz se esvaia. Através dela, nota-se a verdade. Sim, ela é notória... Ela é muito, ofusca os olhos daqueles despreparados.
"Nada em exagero pode ser normal, Alice." [Rod. Tavares]
- Concordo.

O excessivo cega, desmonta, faz falir, demole situações!

Então eu faço as minhas escolhas de mostrar um pouco de mim indo além das aparências.
Sou um ser de maldade, egoísmo, egocentrismo, futilidades mil... rebelde, do contra, faladora, estrannha, solitária, criadora, alienada... e mais o símbolo do infinito....

E sendo assim e assumindo quem sou, fico feliz. FIco feliz por não m esconder atrás de nenhuma falsa fé ou falsa santidade...

Revelo que estou a caminhar, e nesse caminho há erros em demasia, tropeços nem se fale, uma contradição interna, uma falta de vivacidade e sensibilidade e uma certa indecisão, mas eu estou a caminhar... e cada passo, aah cada passo é uma selvagem vitória para dentro de mim mesma e dos silêncios só reconhecidos por mim.

AHH, o silêncio... é doloroso, sútil, mas é nele, é nele que me vejo madura, é nele que me escuto.
É no fechar de olhos que tudo vejo... É ao tapar os ouvidos que tudo escuto... é isolada que sinto, sem nenhum toque... sem nada humano, nem desejos... é sozinha que me encontro.

Na verdade, não é o que precisamos, é o que eu preciso... ou precisava, de mim mesma.


domingo, 21 de agosto de 2011

found a girll...

Parando para pensar... sustento a ideia de que um escritor frustado consegue maior sucesso.
é a verdade?

Porque pensando mais além, cadê todos os bons escritores? O artista em si é fruto de sua história, não?
e o que estamos vivendo agora? Cadê nossas frustrações? Antes, guerras, revoluções, lutas jurássicas e jovens pelos seus ideais mais sérios, mesmo que carregados de certa obscuridade. E hoje? O que carregamos?
Terminamos as guerras, não há mais revoluções e ações pedindo paz, mas há um mundo contemporâneo onde a guerra se faz dentro de nós em todos instantes.

Estamos cercados de desejos irrompidos pelos nossos medos de não conseguir. Estamos cercados de religião os afogando. Estamos cercados de falso espiritualismo, de um consumismo infundável e infindável, de ideias inovadores durantes segundos, de jovens vivendo o momento como se o futuro fosse longe demais...

Estamos sem educação para todos e ainda nos achamos no direito de fazer uso disso para com os mais humildes. Palavras difíceis e irrefutáveis. Não se move mais nenhum graveto, a não ser nas escadas cerebrais e psicológicas humanas.

Estamos tentando justificar o injusticável, esquecendo daquilo que necessitamos na prática.
E onde temos nos escondidos? Em qual buraco temos colocados nossos pensamentos para com o outro e com o amanhã?

Eu confesso isso, por ser um adolescente egocêntrica e egoísta ao mesmo tempo.
E confesso também que à minha volta o que mais se encontra é isso... E uma infelicidade tamanha que nos ronda interiormente, fazendo das frustações angústias maiores e incuráveis... nossa contemporaneidade realmente está coberta de problemas ... mentais!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

das flores!


"Quando eu não estiver por perto, canta aquela música que a gente ria. É tudo que eu cantaria e quando eu for embora, você cantará"; 3° 2010"


"Porque me preencher, nem estrelas nem oceanos... Sou de fato, um negro buraco, engolindo matéria e o seu reverso... Convergindo até o meu ser toda a energia do planeta." [Alice 19/04/2001-Blog]

Só para me lembrar das fores...

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Metendo os pés pelas mãos, talvez hoje seria insano contestar todas minhas atitudes, talvez não... Talvez seja só o destino querendo me dizer que eu realmente preciso de um tempo só para mim... O difícil é quando eu me adapto a essa questão e daí, sinceramente, não costumo aceitar mais ninguém ao meu lado...
Don't forget what you said me...

Eu estou só me divertindo, eu estou só rindo, eu quero só dançar... e ver o circo com fogo dentro.
Eu sempre me acostumo, tanto é que já virou cotidiano, do dia-a-dia, entrar por uma porta e sair pela outra... Deixo pedaços, passos, rastros... Mas o cheiro, levo embora.
Não há como me seguir ou me encontrar...
Tenho sido assim durante muito tempo...
Estive na Terra já com essa intenção. Algo mais independente, dias sim e não um pouco carente, mas nada que uma mensagem recebida ou a internet ligada não vá ajudar...

Subo e desço em rodas gigantes criadas pela minha própria neurose.
O pior do Gustavo, ele tinha razão... Não em tudo, mas em quase.

Preocupa-me muito o que eles [que eu nem sei quem são] vão achar;
preocupa-me mais ainda o que eu vou ter que fazer no futuro, e esse drama de tentar juntar minha linha "sonho" com a realidade...

Vivo me preocupando, criando rugas, pé-de-galinhas...
Se estudei muito e enlouqueci? Nem perto disso...

Talvez seja meu quarto, minha criação, meu jeito mimado e insolente, quando xingo, quando me aproximo e quando despisto, fumaça que me torno nas vidas que estão perto da minha... Por medo, neurose, raiva, complexidade, solidão...

Tudo de uma certa forma está ligada a uma tal 'PRÉ-OCUPAÇÃO' indigna do meu ser. Primeiro os pensamentos, pensamentos, pensamentos, nuvens, falhas, questionamento, montagem de texto, das ideias, das loucuras, para depois tornar realidade, tornar Tátil...

Tem sido assim desde muito tempo. Minha mente se tornou o controle de tudo, o que vejo o que sinto os medos as inconstâncias as inverdades as falhas os tarjas-preta, TUDO, tudo! Inclusive o aparecimento de insônia.

O cérebro controla tudo, tudo; se está feliz, triste, com dor ou sem ela... Freud foi o mais gênio!

Está tudo aqui dentro para depois ser colocado pra fora,
Somos NÓS os verdadeiros donos da dor que há em nós, e quando sofremos são as nossas vontades não concluídas que são expostas... vem em dor, em compaixão, em desespero, mudança.. e crescemos, simplesmente, porque entendemos sobre aceitar...

Esse é um ciclo... o meu ciclo... as minhas dores, a minha verdade, a minha relatividade...

segunda-feira, 11 de julho de 2011

like me...

This poster is just to reconfirm the changed in my life...
Now I can say tha I have learned to smile again!

Eu ficava pensando nas horas, no passado, nos desejos incompletos, na vida passageira efêmera, na minha idade, nas minhas loucuras, nas minhas fraquezas e indecências de ser humano... e agora i'm just know sing this song> SO CLOSE TO THE EDGE!

aprender a viver novamente é como um ciclo de experiências com pessoas dispostas a t derrotar e outras dispostas a te levantar... Alwayys like that.. It's a circle of the life, Yes, he had all these reasons when he said that! Believe me...

Recuperar sua fé, suas façanhas, refazer o seu rosto...
SE REPINTAR, se maquear, atapar as feridas, construir um novo sorriso por outro motivo, conseguir mantê-lo em face limpa com coração claro e transparente é uma luta, uma constante luta.

Tinha medo de palhaços, até compreender sua arte. A beleza n está em fazer rir... mas em mudar, fazer da lágrima tinta para os lábios...

Sim, a vida é perfeita, e a cada vez mais ela se mostra como tal.

Estou tentando manter o equilíbrio! estou tentando n passar, n morrer, n findar, n m acabar aqui! E DAÍ, the smile arrives... and then i got to understand ... IT'S ALL in my around always be beautiful...

Vc está aqui... você está de volta, em mim... Thank God, you're here!

THE ANGEL OF MUSIC YO'RE INSIDE MY MIND (= te amei sempre, my old friend!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Roubando títulos...


Não consigo, não consigo....

Lispector me toma como um todo irregulável, e Sartre vem me dizer mais uma vez sobre minhas angústias, minhas incertezas, sobre o meu querer existir que é frustado por si só...

Sempre monstros, sempre monstros... é o que somos, é aonde nosso pensamento pode chegar, é aquilo que podemos fazer.

Hoje limpava meu quarto, mas num tom epifânico tornou-se uma limpeza não dos objetos ali encontrados, mas de mim mesma. Ali estava eu, mais suja que toda poeira reunida, mais repugnante que todo grude, mais inexistente nesse mundo que o próprio pó estável no meu indicador.

Eu estava ali. Meu eu perfurado por tantas roupas, sapatos, objetos, livros, fumaça, brinquedos, pelúcias, eu estava ali. No meio imperfeito que eu tentei criar partindo da perfeição do possuir tudo.

Tanta tralha que carregou, enfatizadamente, minha alma. Não respiro, não sinto, não vejo... Sobrevivo por mim mesma. Que ser sou eu?

De fato, quanto mais estudo, mais louca fico. ELES, ELES ELES estavam certos....

O estudo leva à loucura, porque SOMENTE ELE nos traz à lucidez. Triste ser humano que se esconde do não-quer-saber para não querer sofrer. Esses somos nós. ESSES, SOMOS NÓS. SEPARANDO, LETRALMENTE, O SUJEITO DO VERBO.


Meus olhos já não falam. Saramago que me perdoe. Minha boca apenas insulta meu ser pulsando mais ainda as feridas.

Ela estava certa, sou deprimida.
E por que não ser? Sim, um sorriso cura tudo. Sim, P. Adams estava quase correto, somente porque não pronunciou a palavra "sorriso", mas ser feliz, Adams, cura tudo. Cura?
Até quando nossos risos sórdidos terão a missão de tapar nossas lágrimas?

Eu sei, sei mesmo, que Ninguém irá compreender minhas decisões. Talvez apenas uma pessoa.? Você que me conhece de dentro para fora, e mesmo quando não falo, voce sabe me dizer tudo aquilo que pronunciei. Porém, eu vou.

R. Carvalho, termino esse texto te agradecendo...
Não somos mais olhos e ouvidos dos reis, simplesmente temos a oprtunidade de ser nossos olhos e ouvidos...

Sabe, deve fazer algum sentido se lido ao contrário.

Por enquanto, apenas me encontro no mundo mágico, aliás, "AS PESSOAS, ELAS NÃO MORREM, ELAS FICAM ENCANTADAS" [G. Rosa, vc encantou mais um dia da minha vida, durma bem]

sábado, 14 de maio de 2011

Without myself

Em vão me vem à mente uma pergunta estridente até...
sobre a vida, sobre o viver, sobre essa humanidade louca que me cerca, sobre as atrocidades cometidas por elas, mas ao mesmo tempo, sobre o o meu amor doentio por esse ser que se chama homem, o qual demonstra em suas ações total descontrole...

Sim, eu sou esse descontrole, sim, eu sou esse eterno ir-e-vir dentro da minha proópria vaidade e promiscuidade ferida pela cerca dos olhos alheios que invadiram os meus.
Sim, um ser, um ser doentio, arrogante, que ultrapasse o próprio espelho na tentativa de alcançar a si mesmo.

Que aponta no outro aquilo que me incomoda em mim mesma...
Que ser sou eu? Por que jogar, oscilar, entre sentimentos tão perigosos de amor e ódio? Por que buscar o equilíbrio quando tudo já está perdido dentro de si mesmo....

EUUUU SOUUU O próprio vício de mim mesma, a p´ropia coragem defendida em atos de fugacidade! EUUU SOUUUU aquela que já viveu tudo, chorou por todos, encantou o mundo, desencatou a sí própria e se perdeu no etéreo onde o amor, a cumplicidade, a utopia não há.

EUUU SOUUU aquele compromisso deixado de lado por reconhecer ANTES DE VIVER em si tudo que é necessário viver que viver já não é preciso, que amar é doença, que o mundo é horrível, que os sonhos em si mesmo não se tornam realidade... Que a espera é inútil e doentiia




















PORRRRRRRRRRRRRRRRRRQUE SE EU GRITASSE, NINGUÉM me ouviria...
Porque um dia o mundo foi meu e eu o mudava, eu o modificava, eu me transportava...
Eu sou o Álvaro, eu não sou nada... e no meu querer mudar tudo aquilo que está em miinha volta continuo sendo nada... continuo não sendo tudo...

COMO pode o choro vim em circunstâncias estranhas demais?
Como pode o resto do mundo se fazer feliz diante de todas as crises já instaladas nele?
Como pode alguém sonhar no vão de tudo que há em si mesmo?

Choram, hoje, não só Marias, como também todas as Alices que vivem em mim, que vivem em pedacinhos de espelhos que junto me compõem... Choram, hoje, não só as Clarices, como também todos os meu sonhos-Pessoas.... Choram, hoje, todas as minhas partes napoleaninas e cesaristas!
CHOOORAM, choram, depreciam, degredam-se em mais pedaços meus que ficam no caminho...
Que vão sendo jogados ao mar...
Que vão sendo usufrídos pela energia um dia tida... que me fora arrancada pela própria história dela...

EU AMO, eu me apaixono, eu consteto, eu vejo, eu observo, eu quero estar dentro, mas no fundo o que faço, apenas, é ver a vida passar diante dos meus olhos... estou num camarote, estou a área vip das alucinações, das quedas, das paixões, dos degredos, de mim mesma... e do nada.

PRECISEIII reconstruir-me várias vezes para me compreender dentro de cada um deles... precisei chorar e arrancar-me a alma para corroborar a sua realidade infâme. Ela existe.
Ela existe?

Somos Anjos Negros de nós mesmos... Somos dententores psicológicos daquilo que queremos que não assumimos para o mundo... Sofremos numa roda gigante, e o pior dia é sábado.
O que é hj a bipolaridade.... o que se pode chamar de doença? Estamos no mundo inteiro todos doentes...
E qual a nossa doença?
Estamos no senso comum preso ao nosso psicológico, irreal... que é a própria realidade.

Se antes de Freud éramos mais felizes ou não, não saberei. Talvez, fôssemos apenas mais iludidos na irrealidade e tentávamos apagar o verdadeiro.

De fato, a verdade, o verdadeiro nos tira a máscara, nos reavive e nos indica ou a vida ou a morte...

sexta-feira, 22 de abril de 2011


só está nesse blog por causa dos olhos de chuva aos quais tanto me tenho dado a pensar na vida em si... POKAPOEKAPOEK se ele soubessee... :/

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Usando o subjuntivo...




Talvez, o que eu estou qrendo fazer da minha vida nesse momento, n venha incluir vc. Talvez, o que eu esteja querendo seja apenas rir, ver 'n' filmes, cantar, dançar, enlouqecer, produzir, crescer e ver td se reorganizar, e ver td ao meu redor girar, acontecer...

Talvez, por um momento, você não vá me entender... Talvez, você prefira sair por aí e me encontrar quando der, e daí o mundo vai girar e a gente vai ver o que se pode fazer... Talvez, nesse momento, tanto eu quanto você iremos notar a falta mútua que fazemos um na vida do outro e que as conversas são coisas naturais, são palavras que saem da minha boca para os seus ouvidos sensíveis pq precisamos disso. Porque vc precisa encontrar meus olhos no vago, enquanto eu necessito encontrar seu sorriso no etéreo.

Talvez não vá existir um ponto final entre nós dois, e quando menos esperarmos vamos nos encontrar e ficarmos juntos para sempre....


Talvez, tb, isso não venha a acontecer. E daí eu irei perceber que somos duas almas, não necessariamente gemeas, melhor, não gêmeas de nenhuma forma, e que vamos fugir um do outro e sempre nos encontrar no ponto de fuga.

Talvez, você seja apenas mais uma alma que necessita de um contato maior com a minha, e então entenderei, não fomos feitos um para o outro, mas a minha indecisão e falta de atitude perante a minha vida foram feitas para as suas palavras firmes dentro de um casca de reclusão, à qual eu tanto tento adentrar...

Talvez, sua força vá me mostrar que eu necessito por natureza ser extremamente forte tb.

Talvez, viemos ao mundo apenas para nos dispersar e nos encontrar, nos dispersar e nos encontrar,
dispersar e nos encontrar... E nos encontrarMOS finalmente.

Talvez, esse seja o melhor jeito de sermos felizes, nos nossos reencontros, na reciprocidade, no reencontro comigo mesma a partir das suas palavras não ditas...

[21/04/2011]

terça-feira, 19 de abril de 2011

Passos...




De repente me bateu um sentimento nostálgico, não sei se foi pelo filme "Sentimento Feminino", temo que não, temo que esse é o sentimento ao qual não tenho dado muito valor, não tenho o sentido como deveria, então de certa forma ele vai sendo sufocado dentro de mim, e assim, eu vou levando-o aonde quer que eu vá.

Pensamentos, sentidos, percepções, sensibilidade, falta... Paulatinamente, já começo a sentir aquilo que eu não sentia. Será o término e o meu reencontro simultaneamente? Acho que essa, sim, era a hora mais temida pelo meu inconsciente...

Eu sabia que um dia voltaria a me questionar... e olha que engraçado, não fui eu quem deu início a esse episódio. Foi o Bráulio, rs. not my father, rs! Em frente à Igreja quando contei o meu 2010 a ele e de repente ao olhar nos olhos dele um questionamento ele se fazia, e quando o procnuncio eu vi que não sabia a resposta, "Como você conseguiu passar por tudo aquilo?". O questionamento em si não me trouxe nenhum espanto, o que me espantou foi de quem ele veio e o fato de eu não saber a resposta. E num suspiro, respondi: "Não sei. Só sei que estou aqui."
E só depois daquilo eu percebi. Era óbvio, DEUS!

Mas longe de querer tornar esse tópico algo religioso... Eu percebi, então, só nesse momento que os únicos que sabem de nós e o que nós levamos, e nossas histórias, e nossos sofrimentos, e nossas dores, e nossos sorrisos, e nosso chorar, e o nosso correr, e a nossa fuga, somos nós mesmos. E até então eu pensava que todos em minha voltam sabiam de casa passo que eu dava. No entanto, ninguém tinha noção em qual universo eu me encontrava.

Hoje, parando para pensar, me bateu de novo uma vontade tremenda de ter minha família toda unida... Mas daí a ver que o mundo não vai girar nessa direção, eu tento me conformar de novo.
Queria tanto fazer algumas ligações... Todavia, compreendo, o que eu sinto, esse sentimento, que é ruim, deve ser apenas meu.

Sei que pode parecer uma postagem idiota, bastante emocional, mas de fato é o que ocorre conosco e muitas vezes nós nãos abemos encarar os acontecimentos.

Questiono-me a todo momento quando será que vou conseguir entender e tirar uma lição de tudo isso. Pergunto-me para quê o ser humano deve sofrer para aprender... Qual seria o início de tudo isso... e pior ainda, qual seria o fim?

EStamos tão presos a todos os outros, que estando só ainda carregamos todos dentro de nós, e às vezes esse carregar nos pesa. Pesa o sentimento, pesa o fardo, pesa o conhecimento adquirido, e porque eu o tenho devo-me calar a agir com os sentidos irracionais. SE não o tivesse, será que de algum modo seria eu mais feliz?

O homem me assusta, me espanta sempre que pode... São seis bilhões de pensares diferentes. Seis bilões de pensamentos solitários que quando tomam PURA CONSCIÊNCIA dessa tremenda solidão, correm para um deus.
Não estou questionando nenhma religião, sou católica praticante até. Não misturemos as coisas.

Porém isso está em nossa face. O medo, o vazio, o fugifio, o incompleto. SOMOS, SIM, seres INcompletos, por isso vivemos à procura de alguém... Como se ele já viesse com uma responsabilidade a priori de nos completar.

Pesa-me, então, esse simples pesar... essa falta, esse vazio, que nenhuma palavra haverá de incubrir, tapando eternamente. Estar no mundo por estar sempre vai ser uma questão interna minha. Posso dormir, acordar, estudar, conhecer novas pessoas, amá-las, saber de suas histórias, odiá-las, questioná-las... ESSE meu eu, ainda assim, continuará vazio, um solo arenoso, à procura sei lá de quê... À procura sei lá para quê... Porque me preencher, nem estrelas nem oceanos...
Sou de fato, um negro buraco, engolindo matéria e o seu reverso... CONvergendo até mim a energia do planeta.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Sob a luz branca

Ao belíssimo som do início de "Nós que aqui estamos por vós esperamos", inicio meu post de hoje.

Diante de muitas discussões do meu eu com ele mesmo, hoje em uma conversa relevante no cursinho [algo difícil] cheguei a uma conclusão, que para mim, uma pessoa adepta da literatura e da história, ou seja pessimista, foi um próprio lisonjeio.

Diante de uma discussão sobre cursos, na qual eu me encontrava diante de três aspirantes a médicos, vi neles sonhos, desejos, interessantíssimos por sinal. Vi a fé dentro do verdadeiro homem, escutei o desejo verdadeiro de cada um e digo, conseguiram me comover.

Não. Eu não chorei... Porém as lágrimas estavam em meu interior como forma de respeito. O tempo em si me ensinou a respeitar aquilo que eu não tenho... Porém que hoje eu vi que necessito para viver...

Paulatinamente, eu fui querendo me encaixar em "n" formas de "n" jeitos diferentes, e não consegui, porque muitas vezes ao querer se encaixar, não achando o lugar "certo", você se deforma para entrar nele. E foi isso que eu fiz, ou ao menos tentei fazer de vários modos... Eu simplesmente não aceitava ser a "ovelha negra da família". Numa família progressista, eu andaria para atrás.

Mas, não era a isso que eu queria chegar...

Aonde eu queria chegar é: mesmo pessimista, truncátil, dispersa, inerente à realidade, eu já sei onde é meu lugar. Num conceito criado por mim msm.
Conversando com a Gabi, surge a questão do caos humano... eu me pronuncio:

O universo em si já se encontra no caos; o caos tão proclamado por Saramago, o ateu mais humano com toques do divino existente no século XX. Sim, ele procunciou o caos em luzes branca... Irônico, você pode pensar, mas não. É a pura verdade. Nós vivemos à luz do dia, e é sob ela que as maiores barbáries acontecem. O caos se faz existente no simples não escutar, ou mesmo olhar e não ver... A situação caótica está, hoje, entranhada no meio de nós. Como não dizer que não é caótico a existente de um milionário e de um palpérrimo que sobrevive com menos de um dóllar por dia?
A situação é caótica sim. PORÉM, NO ENTANTO, TODAVIA E GRAÇAS A ALGUÉM MAIOR do que todos nós, nesse planeta se fazem existentes homens capazes de enxergar o intangível. Faz-se presente no meio de nós pessoas que representam a face do Maior. E neles é que deponho toda a minha fé.

Daí a pergunta inevitável: "Mas você realmente acredita que o número dessas pessoas irão crescer no mundo?"

Sim, eu acredito. Eu tenho fé, e fé mais do que somente restrita à religião é uma palavra cotidiana. Ex: quando você põe um sapato que há muito está guardado, você inconscientemente tem fé de que nele não se encontra um bicho, escorpião por exemplo. Quando você espera o ônibus é uma atitude de fé. Você acredita que aquele ônibus virá, e ele vem. Então, eu tenho fé nessa mudança. Eu tenho fé que futuramente existirão muitos homens em uma dimensão diferente, com um olhar diferente, e esses homens estarão aqui na Terra, em seu corpo tangível, elevando-se .... E o que isso tem a ver com a situação caótica?

Tenho PARA mim que o CAOS será o responsável por esse reencontro conosco mesmos.
Será a partir do caos que o milionário em situaçao caótica interiorana, sozinho, depressivo, em uma situação de caos atacando o seu próprio psicológico, encontrar-se-á no pobre, que vive a situação caótica física; a fome, a falta de estruturas governamentais dando-lhes o apoio necessário, e assim por diante.

Nós, finalmente, conheceremos os verdadeiros espelhos nesse Planeta. O OUTRO. e Daí a inevitabilidade de levantá-lo. Pode ser que você pense no egoísmo, mas não. Será diferente. O olhar será diferente... e a prova disso é o que já está acontecendo no mundo...

Um exemplo que dei à Gabi foi: quando a A.Jolie foi filmar UM AMOR SEM FRONTEIRAS, ela se encontrou com seu espelho. Uma mulher aidética, sem a mínima condição de criar seus filho... A Angelina Jolie, então, se fez mãe daquela criatura, porque sabia que ela era a outra naquele momento, ela era o reflexo vivo naquele espelho.



Enfim, termino a postagem, agora, resgatando o início. Sou com certeza uma pessoa pessimista, amante da Literatura [a que sente, interroga e entrega o homem, lixo de si mesmo no realismo...], mas sou também HUMANA, amante da Literatura e da História, que mostra o homem em sua mais pura estrutura, um monte de erros almejando a acertos incertos quando pensando no próprio futuro. Repentinamente, já é passado... e ele nao se encontra mais consigo mesmo. Já é outro, já é outra à procura sei lá de quê... Mesmo assim, não cessa o caminhar... E de querer e querendo vive, muda e faz mudar.

SE JOÃO CABRAL DE MELO NETO ME PERMITE:

—— Severino, retirante,
deixe agora que lhe diga:
eu não sei bem a resposta
da pergunta que fazia,
se não vale mais saltar
fora da ponte e da vida
nem conheço essa resposta,
se quer mesmo que lhe diga
é difícil defender,
só com palavras, a vida,
ainda mais quando ela é
esta que vê, severina
mas se responder não pude
à pergunta que fazia,
ela, a vida, a respondeu
com sua presença viva.

E não há melhor resposta
que o espetáculo da vida:
vê-la desfiar seu fio,
que também se chama vida,
ver a fábrica que ela mesma,
teimosamente, se fabrica,
vê-la brotar como há pouco
em nova vida explodida
mesmo quando é assim pequena
a explosão, como a ocorrida
como a de há pouco, franzina
mesmo quando é a explosão
de uma vida severina.




[PÓS AULA DE LITERATURA QUE EU DEI, RS 01/04/2011]

sábado, 19 de março de 2011

...)


"UNS TOMAM ÉTER, OUTROS COCAÍNA.
EU JÁ TOMEI TRISTEZA...
HOJE TOMO ALEGRIA!"


Tá aí, a leveza de ser voocê, e saber de suas locoucuras, devaneios, liberta-se de ideias extremas que exteriores àquelas que sempre foram suas!
Agora, que apenas por meu chinelo, ler um livro, ver um filme, ecutar Chico B., estudar... Café, jornal!

"
Quando eu nasci veio um anjo safado
O chato "dum" querubim
E decretou que eu estava predestinado
A ser errado assim
Já de saída a minha estrada entortou
Mas vou até o fim

Não sou ladrão, eu não sou bom de bola
Nem posso ouvir clarim
Um bom futuro é o que jamais me esperou
Mas vou até o fim "


POST leve, porque eu estou voando.
Como sempre, um prazer digitar!

sexta-feira, 18 de março de 2011

"Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a Ipiranga e Av. São João
É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi
Da dura poesia concreta de tuas esquinas
Da deselegância discreta de tuas meninas
Ainda não havia para mim Rita Lee
A tua mais completa tradução
Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a Ipiranga e avenida São João

Quando eu te encarei frente a frente e não vi o meu rosto
Chamei de mau gosto o que vi, de mau gosto, mau gosto
É que Narciso acha feio o que não é espelho
E à mente apavora o que ainda não é mesmo velho
Nada do que não era antes quando não somos mutantes
E foste um difícil começo
Afasto o que não conheço"

Roubando as belas palavras de Caetano Veloso. MEU DEUUS...
me sinto MUITO bem, por instantes, e quero que sejam duradourados, lembrei-me dos meus sonhos... das vontades, das ruas, do andar desleixado e desarrumando num All Star, da calça larga, das esquinas de Djavan em Ribeirão e em São Paulo, em meio a prédios que eu não quero construir... eu quero apenas apreciar! Apreciar sua Arquitetura e o seu inteiror, teatro, cinema, dança...
Contemplar de maneira leve e sedutora a vida, lembrando-me que o sorriso deve acontecer no dia a dia, porque se você nao está sorrindo um dia você está perdendo.

Antes queria escutar das pessoas o que deveria fazer, queria sentar e esperar que me dissessem o que fazer com a minha vida. Hj sei que quem deve SONHAR sou eu, e realizar por então consequência, EU.
Nessa ocasião SAMPA vem me recordar das ruas pelas quais nunca passei, mas que almejo desde quando contemplei a VIVA como minha EUROPA na sala do Adriano. Acho que ele se lembra bem dessa cena inesperada.

A GENTE SE APAVORA

Eu me apavorei, e o começo foi difícil mesmo. Porém, hoje sei o que realmente quero transformar em REALIDADE. SÃO PAULO, ME ESPERE NA MAIS LINDA PERSPICÁCIA. rs.... TUDO o que passo agora é uma passagem, uma passagem apenas... O meu sorriso vem agora e no MEIO e no DEPOIS!

PEÇO AJUDA A DEUS, e abaixo minha cabeça para as escolhas que ELE fizer na minha vida, mas não cansarei de pedir a ELE que escute meus pedidos.


Eu quero é ser a que vai cuidar e escutar a outra pessoa, interessando-me pelas artes e dando a elas o verdadeiro sentindo em minha vida. Porque muito além do próprio dinheiro que se ganha é a recompensa de um sorriso, um sorriso que cura como disseram o Marcelo e Bárbara.

RECUPERO, ENTÃO, NESTE INSTANTE A MINHA IDENTIDADE QUE DEIXEI IR EMBORA PELO MEDO, sem ao menos ter persistido. A caminhada é longa, mas eu sou nova e sei da responsabilidade que tenho pelo grandioso fato de DEUS habitar em mim.

RECUPERO, também, minhas esperanças e faço delas grandiosa dentro do meu próprio ser. Não quero mais criticar nenhuma profissão, tentando recusá-las e me fazendo de gigante. Não. Quero hoje é engrandecer meu viver e minha alma com o fato de poder curar pessoas... esse é verdadeiro âmbito da medicina.

E MAIS uma vez, que eu nao me perca dos meus sonhos e nem das ATUAIS estratégias.

e que eu não me assuste mais com as escolhas dos outros, porque eles também querem isso como eu quero. Porém, há lugar para todos... e pelo meu eu lutarei...


"ELA ACREDITAVA EM ANJOS, E PORQUE ACREDITAVA ELES EXISTIAM." [CLARICE LISPETOR- A HORA DA ESTRELA]

Lembrando-me daqueles que eu deveria ter escutado sempre [SEU IVAN, MARCELINHO, GUSTAVO... rs] Fazer aquilo q eu sei que me fará bem. O meu coração hoje está leve...

sábado, 12 de março de 2011

Esse post eu dedico a você...

Sim, 'YOU DON'T KNOW ME'...

Sendo um blog meu, acho que posso pintar e bordar na subjetividade... Tudo aconteceu muito rápido... quando vi, já estávamos no primeiro beijo... e depois nas inscontâncias, na roda-gigante do dia a dia. Eu reclamando que queria te ver com mais frequência, e vc me fazendo rir...
Brigávamos e o tempo passava de vagar; quando no telefone podia esquecer do mundo e ficávamos bem... me sentia calma, nem um pouco irritada e de repente o mundo parava! Concretizei, pois, em alto: "estou apaixonada"..
Quer saber? Foi bom esse estado de espírito. Creio eu que eu necessitava disso!
Necessitava de você, dos carinhos, das adulações, das palavras erradas, de deitar no seu colo, de ver você mexer no meu cabelo e de olhar nos olhos te ensinando a gostar de um jeito diferente.
Você pode não entender ou mesmo não acreditar, mas foi e sempre será único para mim.

Sorria com os olhos! Deixava Deus te tomar em forma de menino... Na sua infantilidade me fez adulta, e naveguei em 'n' mares de loucuras, devaneios e paixões. Esteve comigo como quem não queria nada fazer e modificou a base sólida que eu tinha estruturado. Mudei por você, antes eu não queria ter mudado.

E as músicas ainda tocam na minha cabeça... ainda espero as mensagens, ainda acordo querendo ver o "Bom dia flor do dia".. continuo querendo crescer.. Existirá uma passagem em minha vida que sempre me lembrará você.

A palavra "enfim", o celular, o toque de msg, TURTLES, U2, YOU DON'T KNOW ME... o odiável sertanejo... e as declarações de amor...

Te disse um dia: vc faz parte de mim! isso n vai mudar...

Agora você leva uma parte minha, enquanto comigo se encontrará uma sua. E a mensagem na boneca irá permanecer: "SINTO SUA FALTA."


quarta-feira, 2 de março de 2011

"Aprendi novas palavras e tornei outras mais belas"


http://www.youtube.com/watch_popup?v=hJtvfs0Z3HM


Ouvindo meu passado.
Hoje o post vai ser bem subjetivo! [rs]
Estive pensando em ir à escola hoje, conversar c/ os meus vdds professores, estar ali no meio, condecorá-los com um abraço e com uma palavra de agradecimento! Pedir desculpas...
Incrível como somos bobos demais tendo tudo nas mãos... A reclamação torna-se fácil, rotineira.
De repente, tenho a impressão que jogaram toda minha vida no liquidificar...
Minha família [como sinto falta da rotina -mãe/pai/matheus- tudo se fragmentou], a escola perto, a cidade-buraco [mas q pelo menos eu n perdia nela], a caminhada, o grupo, a igreja, os professores, as músicas, os poemas, Drummond, Chico Buarque, Laura Gobbi [cultura], GABI [minha irmã diária de quatorze anos]...
SIM! EU COMPREI DOIS cds do Chico! Quero m sentir em casa, mas daí descubro que não a tenho...

"eu preparo uma canção que faça acordar os homens e adormecer as crianças..."

O desespero vem, mas não é amor, nem de sentimento findo... é de um sentimento que nunca tive. Um sentimento de perda nao sei do quê, e também não sei o que posso fzer... Ele vem, ele é súbito e ele machuca qm quer que seja!

Sim, me sinto sem casa. Um andarilho de caminho curvos, turvos, inconsequentes!

***
Estranho a mudança do ser humano! Será que mudamos por nós ou por eles? Vejo-me nesse instante mudando por eles... E vendo o qu eu amo, a minha essência se esvaziando. Prometi pra mim mesma que não iria perdê-la... E hoje vejo a luta para que isso não ocorra. Quero quadros, museus, músicas, Letras, fomética, correção, D. Neila... me deitar no quarto antigo, estudar na sala...

Além de todas essas emoções juntas, hoje tenho um medo maior... A perda. Nao teria estrutura alguma para com ela. Nesse momento, rezo.
Me vejo, pois, no quadro barroco de escadas circulares em "s" que não sobe, que não desce.. que vai se tecendo em confusão diária do não saber nem por onde começar... o que encontrar, o que fazer, como atuar. Atuar?!

"Aprendi novas palavras e tornei outras mais belas"

Acho, melhor, tenho certeza, estou me perdendo mais a cada dia, mas sei que um dia todas essas minhas perdas se juntarão e eu me reconhecerei, que seja em uma forma melhor, em uma forma amadurecida.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011


Postei essa foto porque de certa forma ela representa calma e o olhar.
Estou numa fase agora de OLHARES e tentando achar em mim a PACIÊNCIA tão querida.

Esse final de semana foi reveladoor para mim... Há muito eu não me encontrava em nada do que fazia e ainda sim não m encontro... As coisas com o tempo foram ficando pesadas demais para ser carregadas!
É um momento de reflexão, de limpar, de zerar, de recomeçar, de sonhar...

Devo começar a olhar para os lados e atuar com humildade e obediência, difícil para uma mediana revoltada e mimada! Mas tenho visto que a vida não é nem 40°/o aquilo que você quer que ela seja! O que você pode fazer? Vivê-la de maneira a tentar equilibrar aqulo que vc não quer que aconteça e aquilo que vc quer, daí, conviver com as duas coisas, mesmo que a primeira represente mais de 60°/o do pacote!

A vida também é como uma espécie de pacote de aprendizados... e com o tempo eu fui enchendo o meu com aquilo que era representante do outro e fui me esquecendo. Hoje vejo que preciso reorganizar tudo isso, limpar primeiro! esvaziar o sacoo, e enchê-lo com as minhas esperanças e com os sonhos!
Interessante também é pensar que eu era adulta e feliz por me adequar à realidade que me era imposta, passando a não sonhar mais...
ISSO SIM É UMA ESTUPIDEZ!

A vida só pode ser vida se for repleta de SONHOOOS e realizações! Tenho tentado aprender que muito mais que o status, a minha realização pessoal deve vir primeiro e até mesmo ser única!


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domingo, 9 de janeiro de 2011

Deus tem sido uma única "coisa" todo esse tempo de existência? Será que ELe é tão imutável quanto os pensamentos humanos sobre Ele?

A incapacidade do homem em ver o movimento das coisas, já declarado por Heráclito com os primeiros filósofos, mostra a constância de sua vida e pensamento fechado diante novos pensamentos.

Incrivelmente, o homem não conseguiu se adequar a mudanças temporais se aduquando também a todas espécies de pensamentos e para justificar isso coloca um ser maior que interpreta e tudo sabe inclusive do futuro, e ao mesmo tempo inflinge não acreditar em destino.

Conceitos como eterno, infindável mostram a incapacidade do homem em formar suas ideias quanto ao término de algo, inclusive da vida. " A partir de nossa incapacidade, acabamos por determinar a realidade." colocando um poonto sobre aquilo que vemos e eliminando a linha tênue daquilo que não pudemos presenciar....
enfim, a realidade vai além das coisas tangíveis, e nela também se encontra o término de algo.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Saudades!

"O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais; há em
mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesma
  compreendo, pois estou longe de ser uma pessoa; sou antes uma exaltada,
  com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente
  bem onde está, que tem saudade… sei lá de quê!"  Florbela Espanca

Essa postagem é para minhas saudades eternas da Claudinha !
MEU DEUS, não estou conseguindo conviver com o fato de não estudar mais na Viva! pensei que seria mais forte!



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aí aí!"DIvã" tomando conta de mim... tudo choro ultimamente!
Queria pôr algumas coisas em ordem, mas estranho né?
você não pode sair da sua vida e organizá-la, depois entrar nela de novo!

Tantas vontades de fazer tantas coisas... detalhe, não saio do sofá! rs
Engraçado também o fato de você selecionar algumas pessoas que sempre ficam na sua vida, daí você se dar o direito de pensar que elas ficarão até sua partida...
Elas partem primeiro!

Pior que só elas podiam entender seu mundo... Parecia que só elas possuíam a palavra tão necessitada!


e nesse momento, estou morrendo de vontade de perguntar várias coisas! questões que ficaram no ar... FIM